Inseminações artificiais: Quais são as opções disponíveis?

Postado em: 28/10/2024

A Inseminação Artificial, chamada também de inseminação intrauterina (IIU), é uma técnica de reprodução assistida simples e eficaz. Nesse procedimento, o sêmen é introduzido no útero da mulher durante o período fértil, aumentando as chances de gravidez, especialmente para casais com dificuldades de fertilidade.

Com uma taxa de sucesso entre 20% e 30%, a inseminação artificial é uma opção menos invasiva e acessível para quem busca realizar o sonho de ser mãe. Ao avaliar o quadro individual, posso identificar o caminho mais adequado para você!

Continue lendo para descobrir mais sobre as opções de inseminação artificial e como elas podem se encaixar na sua jornada!

O que é inseminação artificial?

A inseminação artificial é uma técnica inovadora de reprodução assistida que consiste em introduzir espermatozoides diretamente no útero da mulher durante o período da ovulação, aumentando significativamente as chances de fertilização.

Uma das grandes vantagens da inseminação artificial é ser menos invasiva quando comparada à fertilização in vitro. Esse procedimento é recomendado para casais que enfrentam desafios como baixa contagem de espermatozoides ou problemas ovulatórios.

Em quais casos a inseminação artificial é indicada?

Vamos descobrir juntas se essa pode ser a solução ideal para você!

  • Casais jovens com causas de infertilidade desconhecidas;
  • Alterações leves no espermograma;
  • Irregularidades na ovulação;
  • Alterações no colo do útero;
  • Mulheres com distúrbios ovulatórios, como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP);
  • Endometriose leve em casos selecionados.

Além disso, a inseminação artificial é uma alternativa para mulheres solteiras que desejam ter filhos e para casais homoafetivos, utilizando o sêmen de um doador.

Como a inseminação artificial é realizada?

A inseminação artificial é um procedimento cuidadosamente monitorado, composto por várias etapas que garantem sua eficácia, desde a preparação dos gametas até o acompanhamento pós-procedimento.

Preparação dos gametas

Antes da inseminação, realizo um acompanhamento do ciclo menstrual da paciente para identificar o momento ideal da ovulação. Durante esse período, o parceiro (ou doador) fornece uma amostra de sêmen, que é preparada em laboratório para selecionar os espermatozoides de melhor qualidade

Essa preparação é importante para aumentar as chances de sucesso, garantindo o uso dos espermatozoides mais saudáveis.

A inseminação

Após a preparação dos gametas, os espermatozoides são inseridos diretamente no útero da mulher através de um cateter fino. O procedimento é simples, rápido e indolor, sem a necessidade de anestesia.

A inseminação é realizada no momento mais fértil do ciclo, geralmente entre 24 e 36 horas após a ovulação induzida por medicamentos hormonais.

Pós-procedimento

Após a inseminação, a mulher pode retomar suas atividades normais imediatamente, sem necessidade de repouso. No entanto, é essencial seguir minhas orientações e realizar o acompanhamento adequado para monitorar os sinais de sucesso.

Cerca de duas semanas após o procedimento, realizo um teste de gravidez para verificar se tudo correu bem.

Tipos de inseminação artificial

A escolha do método de inseminação artificial varia de acordo com o quadro clínico do casal e as orientações médicas.

  • Inseminação intrauterina: neste procedimento, coloco os espermatozoides no útero da mulher, aumentando as chances de fertilização, já que os espermatozoides ficam mais próximos das trompas, onde ocorre a fecundação. Em geral, indico a inseminação artificial em casos de baixa contagem de espermatozoides ou problemas leves de ovulação.
  • Inseminação intracervical: nesse método, os espermatozoides são depositados no colo do útero, mais perto da entrada. Essa técnica é menos invasiva do que a inseminação artificial e é usada em situações em que o muco cervical da mulher ajuda a guiar os espermatozoides até o óvulo. Atualmente, pouco utilizada na prática clínica devido às baixas taxas de gestação.

Condições para a realização do procedimento

Antes de optarmos pela inseminação artificial, é necessário avaliar algumas condições tanto na mulher quanto no homem.

  • Para as mulheres: é essencial que ao menos uma das trompas esteja em boas condições, pois a fertilização ocorre dentro da tuba. Para verificar a saúde das trompas, podemos realizar um ultrassom com contraste de microbolhas (HYCOSY) ou histerossalpingografia, que são fundamentais para garantir o sucesso do tratamento.
  • Para os homens:  o sêmen precisa conter pelo menos 5 milhões de espermatozoides móveis progressivos por ml. Essa análise é feita por meio do espermograma, que avalia a quantidade e a motilidade dos espermatozoides.

Nos casos em que o homem tenha feito vasectomia ou a mulher tenha passado por laqueadura, é sugerida a reversão desses procedimentos. Caso contrário, outras opções de fertilização, como a fertilização in vitro, poderão ser exploradas.

Conclusão

A inseminação artificial é uma alternativa acessível e menos invasiva para casais que sonham em ter um filho. Ao longo deste artigo, expliquei como funciona a inseminação artificial, os tipos disponíveis e os fatores que influenciam o sucesso do procedimento.

Também fiz uma breve comparação com outros métodos, como a fertilização in vitro, para ajudar você a entender qual é a melhor opção para o seu caso.

Estou aqui para apoiar você em cada passo dessa jornada. Vamos juntas em busca desse sonho! Clique aqui e agende sua consulta agora mesmo!

Dra. Aline Borges
Ginecologista especializada em Reprodução Humana
CRM-SP: 120.044
RQE: 83.943 – Ginecologia e Obstetrícia
RQE: 58.644 – Diagnóstico por Imagem

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