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Cólica menstrual forte.

cólica forte

 

A cólica menstrual forte na maior parte das vezes possui um motivo, portanto, é fundamental uma investigação minuciosa, para a determinação da sua origem. Neste texto falarei como investigar as principais causas e possíveis tratamentos para cólica menstrual forte.

 

Como diagnosticar os motivos da Cólica menstrual forte?

O melhor exame para investigar a cólica menstrual forte é o exame de ultrassom transvaginal com preparo intestinal, pois este exame detecta as principais causas físicas que causam as cólicas.

Principais causas da cólica menstrual forte:

  • Adenomiose
  • Endometriose;
  • Mioma submucoso;
  • Abortamento;
  • Idiopática.

Adenomiose

A adenomiose representa uma causa muito comum de cólica menstrual forte, principalmente nas mulheres com idade acima de 35 anos.

Essa doença acontece quando o tecido endometrial invade o miométrio.  Os sintomas incluem a cólica endometrial, sangramento menstrual aumentado, infertilidade, inchaço abdominal, sensação de peso e útero de volume aumentado.

O tratamento inclui hormônios e eventualmente uma abordagem cirúrgica, sendo a cirurgia mais realizada a histerectomia.

adenomiose

Endometriose

A endometriose representa a causa mais comum das cólicas menstruais fortes. Os sintomas da endometriose incluem a paciente que nunca apresentou cólica e em algum momento da vida sentiu dor, ou a mulher que sempre sentiu cólicas, mas em algum momento a cólica menstrual aumentou em intensidade.

cólica menstrual forte

O tratamento da endometriose inclui a utilização de hormônio e em alguns casos a realização da cirurgia para endometriose.

Mioma uterino e cólica menstrual forte

Neste caso, é quando o mioma entra completamente ou parcialmente no endométrio. Nestas situações a mulher apresenta sangramento menstrual aumentado e cólica menstrual muito forte.

Outra causa de cólica forte, o mioma parido, definido quando um nódulo de mioma, que está localizado no endométrio (mioma completamente submucoso) é eliminado do útero através do colo uterino, muito similar ao nascimento de um bebê, daí o seu nome “mioma parido”.

É um diagnóstico pouco frequente, mas que determina cólica muito forte e aumento do sangramento. O tratamento dos miomas submucosos ou do mioma parido é a retirada cirúrgica do mioma, feita habitualmente por histeroscopia.

Varizes pélvicas e cólicas menstruais

As varizes pélvicas ocorrem quando as veias uterinas, ovarianas, se dilatam com o sentido do sangue inverso, espontaneamente ou durante manobras provocativas, como a manobra de Valsalva (força como se fosse fazer cocô).

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Os sintomas mais comuns das varizes pélvicas são a dor pélvica crônica, que piora com esforços, dor na relação sexual mesmo depois do ato terminado e sensação de peso na pelve.

Abortamento espontâneo

O abortamento espontâneo é um fato infelizmente muito comum. A probabilidade de um abortamento espontâneo na gestação inicial é estimada em 30%.

Não são todas as mulheres que sabem que estão grávidas de uma gestação inicial. Um histórico clínico frequente é o atraso menstrual de alguns dias e depois uma “menstruação” com sangramento aumentado e cólica menstrual muito forte. Nesta situação o abortamento completo é um diagnóstico que deve ser lembrado e o exame de gravidez (beta-hCG) se positivo, confirmará que a mulher está grávida.

Portanto, Agende uma consulta para avaliar a viabilidade desta gravidez e para a investigação de outros diagnósticos, como uma gestação ectópica.

Idiopática

As causas para cólica menstrual e dor pélvica são inúmeras, incluindo etiologias ginecológicas, urológicas, gastrointestinais, musculares, vasculares e ortopédicas. Portanto, quando se investiga todas as possíveis causas para a dor e não se identifica nenhuma etiologia, a cólica menstrual é chamada de idiopática, ou seja, que não tem causa aparente.

A menarca, ou seja, aquela cólica menstrual que acontece desde a primeira menstruação, também é chamada de primária e muitas vezes não se identifica o motivo para a dor.

Sendo assim, quando a mulher que nunca sentiu cólica começa a apresentar dor, chamamos a cólica menstrual de secundária e nesta situação é mais comum encontrar alguma causa física para as cólicas.

síndrome dos ovários policísticos

Agora que você já sabe um pouco mais sobre Cólica menstrual forte, agende uma consulta com Dra. Aline Borges.

 

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Referências bibliográficas

Ultrassonografia para Endometriose Profunda Infiltrativa e Ovariana. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28076877/

Diagnóstico por ultrassom de endometriose e adenomiose: estado da arte. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29506961/

Termos, definições e medidas para descrever as características ultrassonográficas do miométrio e das massas uterinas: uma opinião de consenso do grupo de avaliação ultrassonográfica morfológica do útero (MUSA). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25652685/

Acurácia da ultrassonografia transvaginal versus ressonância magnética no diagnóstico da endometriose retossigmóide: revisão sistemática e metanálise. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30964888

Acurácia do Ultrassom Transvaginal para Diagnóstico de Endometriose Profunda no Retossigmoide: Revisão Sistemática e Meta-Análise. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26213903/

Abordagem sistemática da avaliação ultrassonográfica da pelve em mulheres com suspeita de endometriose, incluindo termos, definições e medidas: uma opinião de consenso do grupo International de Analise da Endometriose Profunda (IDEA). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27349699/

Sites com informações importantes e confiáveis em ginecologia e obstetrícia.

https://www.sogesp.com.br/

https:// aagl.org

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