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Prevenção de doenças ginecológicas.

Donças ginecológicas e prevenação

As doenças ginecológicas afetam significativamente a qualidade de vida das mulheres e a nutrição pode ajudar a minimizar isso.

 

Por tanto, promover hábitos de alimentação e de vida saudáveis são essenciais para fertilidade e bem-estar das mulheres.

 

Com isso, a nutrição tem um papel muito importante, fazendo uma abordagem preventiva e, consequentemente, acrescentando mudanças positivas.

 

Por isso, a abordagem nutricional e mudanças no estilo de vida são uma excelente estratégia para a prevenção primária de muitas doenças ginecológicas.

 

Assim, percebemos que numa consulta de rotina com o ginecologista nutrólogo, podemos num mesmo momento abordar estratégias para estilo de vida saudável com orientações dietéticas adequadas.

Nutrição e doenças ginecológicas: Infertilidade

Atualmente, além do envelhecimento existem uma série de fatores não modificáveis ??relacionados ao estilo de vida, como tabagismo, consumo elevado de cafeína e/ou de álcool, estresse, exposição crônica à poluentes ambientais e outros hábitos nutricionais, que exercem um impacto negativo na fertilidade das mulheres.

 

Como elementos importantes no funcionamento do sistema reprodutor, os hábitos nutricionais apresentam papel importante na fertilidade ou infertilidade feminina.

 

Por tanto, alguns tipos de dieta têm sido estudados em relação a infertilidade feminina, incluindo a dieta mediterrânea.

 

Além de alguns componentes nutricionais como as gorduras, vitaminas, cafeína, fumo, álcool e, mais recentemente, probióticos.

 

Consequentemente, pensando em alimentos para melhorar a fertilidade, podemos dizer que a dieta mediterrânea (rica em vegetais, frutas, grãos integrais, legumes, nozes e azeite de oliva e pobre em carne vermelha) tem se mostrado benéfica em vários aspectos da saúde no geral e, também tem sido estudada em relação a fertilidade.

 

Atualmente, a dieta mediterrânea é um plano de alimentação saudável inspirado no regime nutricional das populações da Grécia, do sul da Itália e da Espanha nos anos cinquenta do século XX.

 

As principais características dessa dieta são grande quantidade de legumes, verduras e frutas, azeite, cereais não-refinados, vinho, consumo moderado a alto de peixes e baixo consumo de carnes.

 

Estudos que avaliaram a infertilidade relacionados a distúrbios da ovulação, mostraram uma associação significativa entre a fertilidade feminina e o consumo de carboidratos de baixo índice glicêmico, ácidos graxos monoinsaturados, proteínas de origem vegetal e suplementos com ferro, folato, e vitaminas.

 

O ômega-3 (EPA e DHA) parece melhorar a infertilidade feminina pois agem diretamente nos fatores inflamatório do sistema reprodutor, mas eles não agem sozinhos e devem ser acrescentados numa dieta anti-inflamatória.

 

Estima-se que uma dieta saudável, combinada com uma ingestão suficiente de antioxidantes, com controle do peso corporal e atividade física regular, reduzem 69% o risco de infertilidade ovulatória.

Nutrição e Doenças ginecológicas (Síndrome do ovário policístico) (SOP):

A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma condição hormonal complexa, mais frequente em mulheres em idade reprodutiva, caracterizada por irregularidade menstrual, anovulação crônica, resistência insulínica, hirsutismo e acne. Estas alterações podem afetar muito a qualidade de vida da mulher e também levar a fertilidade.

Além das alterações mais conhecidas, a SOP também está associada a outras doenças comuns, como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, câncer endometrial e hiperandrogenismo.

 

Mudanças de hábitos alimentares é uma das principais e mais importantes abordagens para o tratamento da SOP. O objetivo é reduzir a resistência à insulina e a disfunção ovulatória.

 

A associação da SOP com obesidade e resistência à insulina está muito presentes nas pacientes.

 

A orientação dietética com mudanças do estilo de vida resultando em perda de peso tem impacto significante, sendo que identificamos que redução de aproximadamente 5% a 10% no peso pode aumentar a atividade reprodutiva.

 

O papel da alimentação está presente na diminuição da ingestão de alimentos com alto índice glicêmico e alimentos ricos em gorduras saturadas, acrescentando a ingestão de ômega-3 e vitamina D.

 

A vitamina D age em diferentes vias metabólicas, incluindo a via de sinalização da insulina. Esta via de sinalização da vitamina D contribui diretamente para a ativação do gene do receptor de insulina, melhorando a resistência insulínica quando associada a uma dieta equilibrada.

Nutrição e Doenças ginecológicas (Endometriose):

A endometriose é um distúrbio ginecológico inflamatório e dependente de estrogênio, caracterizado pela proliferação de células endometriais fora da cavidade uterina.

 

Estima-se que cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva sofrem de endometriose. Além disso, sua prevalência aumenta para aproximadamente 20% a 50% em mulheres com dor pélvica ou infertilidade.

 

A inflamação do organismo tem origem na alimentação pois muitas vezes existe um desequilíbrio do consumo de alimentos.

 

Alimentos ricos em ácidos graxos ômega-6, como a carne vermelha, estão correlacionados com níveis mais altos de estradiol e sulfato de estrona. Estas concentrações mais altas de esteróides, acentuam a inflamação e o desenvolvimento de endometriose.

 

Por outro lado, a suplementação com ômega-3 pode diminuir o crescimento de implantes endometriais e a produção de fatores inflamatórios.

 

A vitamina D é um regulador clássico das vias inflamatórias e tem sido amplamente estudada no campo da endometriose.

 

Outra forma de reduzir a inflamação e aliviar a endometriose pode ser através de alimentos com N-acetilcisteína, incluindo cebola, alho, gérmen de trigo, brócolis e couve de Bruxelas.

 

Estes alimentos têm ação no controle da proliferação celular e no estresse oxidativo das células endometrióticas.

 

Donças ginecológicas e prevenação

 

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